Um silêncio soprou em meus ouvidos
Palavras que meu ser me ocultou
Dar mais ouvidos ao Ego que ao Siso
Fazer o que for preciso
Para não morrer de amor
Uma brisa corta meus olhos
E fere o meu orgulho
Lágrima de despejo e alívio
Uma centelha de fogo se apagou
Larvas de vulcão adormecido
Escorrem pela montanha sem pudor
Iluminam a noite como o dia
lágrimas e luz, um arco-íris!
Esperança, aleivosia, se vingou
E a vida recomeça
Do pólen que se desprende de uma flor
Há sempre um verniz em todas as cores
Há sempre um verniz em todas as dores
Henrique Biscardi
Eu enunciador desdobra-se em dualidade de vida escondida e mostrada...bonito poema.Vida de fora que imantada puxa pela mão...e aí com razão...as duas se unem..formando esse todo complexo..indexo...dúbio..divino e profano
ResponderExcluirEu simplesmente adorei este texto. Ele todo. Cada verso.
ResponderExcluirBeijo, Flá
poesia de alta voz
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