quarta-feira, 11 de julho de 2012

A LIBÉLULA ENCANTADA


Hoje o sol me despertou
E fez luz no meu rosto menino
Clareou pensamentos e palavras
Rimas e bravatas de um coração peregrino

Devo  lhe dizer
Desde que chegou
A poesia ruma sem destino

Solta, com os braços aberto, pedindo vento
Desbravando tempos e templos
Sobrevoando morros e mares
Desafiando mentes, correntes  e marés

Moleca danada, desfilando descalça e arteira
Sem cerimônias, ignorando da vida dogmas e outras besteiras
As mãos estendidas, o peito aberto
E as marcas no rosto de um tempo que não passa

Demorei a entender o que é felicidade
Sempre ouvi dizer
Antes nunca do que tarde
 Há sempre uma verdade que desencanta os sonhos

Mentira!!!
Existe eternidade!
Hoje, eu sei
Nos dias que o sol não amanhece
Nas noites que sua falta me entristece
Tenho você, minha libélula encantada. 

Por: Henrique Biscardi

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