Um degrau me desafia
Desalinhando-se à minha frente
Retratos tombam nas paredes e sorriem
Vitrais emudecidos viram-se de costas
Vergam-se, curvam-se
As paredes, frias e opacas se desgarram
Disparam verticalmente em busca do cume
Nascentes de águas surgem sob meus pés
Formando correntes que se alternam em direções opostas
Sombras caminham por entre as paredes
Rangindo tábuas e formam desenhos indecifráveis
Um vento gelado assobia e se esconde
É só um degrau
E eu subo.
Desalinhando-se à minha frente
Retratos tombam nas paredes e sorriem
Vitrais emudecidos viram-se de costas
Vergam-se, curvam-se
As paredes, frias e opacas se desgarram
Disparam verticalmente em busca do cume
Nascentes de águas surgem sob meus pés
Formando correntes que se alternam em direções opostas
Sombras caminham por entre as paredes
Rangindo tábuas e formam desenhos indecifráveis
Um vento gelado assobia e se esconde
É só um degrau
E eu subo.
Por: Henrique Biscardi
Parabéns divino!!!!!!!!!! você acaso sr. poeta está nos desafiando para um versejokkkkkkkkkkkk.
ResponderExcluirlindo henrique , parbéns
Obrigado, Vick!!!
ResponderExcluirEita!
ResponderExcluir